quarta-feira, 16 de maio de 2018

Se tu soubesses...

Se tu soubesses...

Se tu soubesses o que arde em mim e não dá para extinguir porque é demasiado e porque não quero o rescaldo...
Se tu soubesses o que habita em mim e cresce de forma descontrolada, desmedida, inacreditável e me deixa à mercê de tal autoridade...

Se tu soubesses que já mergulhei, que já me entreguei de olhos vendados, de peito aberto, sem receios, sem reservas e despreocupado porque sei que estou feliz...
Se tu soubesses o quanto me sinto repleto, completo e preenchido pelo que me dás, pelo que és, pelo que me mostras e pelo que me deixas ser...

Se tu soubesses que és o brilho, a luz e a claridade que iluminam o meu caminho, o que me faz abdicar da bússola sentimental e avançar às cegas...
Se tu soubesses simplesmente o que és para mim, o que representas, o que alcançaste com facilidade e sem esforços, tudo com um sorriso e quase tudo com um olhar...

Se tu soubesses...

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