quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Brilho...

Anoitece…
Vejo o teu brilho mais intenso sobressair por entre as estrelas
Hoje brilhaste tanto, mas nunca em demasia, porque não és demasiado
Já que nunca me sentirei preenchido pelo teu brilho, nem por ti
Porque estás longe, tão longe, longe de mais…
Vem, aparece, chega perto desta residência de palavras sentidas
Que me reflectem e me fazem olhar para ti como…tudo!

Mas porquê?
Porque me tento cegar?

Imaginação fértil é o que preciso, pois necessito de uma forma
De te apagar do pensamento, do corpo, do coração, apagar-te de mim
Porque esse brilho que me ofusca sem me preencher é temporário, eu sei que é
É um erro comum, já o tenho decorado, vou parar de sonhar
Resta-me esperar que esse brilho enfraqueça, um novo dia surgirá
Eu sei que vai amanhecer, e finalmente…

…Amanhece!

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