quinta-feira, 29 de julho de 2010

Dá-me vida...

Respira-me e preenche-me como se te estivesse a esquivar
Por entre os dedos que tantas vezes me acariciaram
Ensaia uma nova investida e pode ser que venhas a encontrar
Os sentimentos que em teoria em mim já acabaram

Tu sabes que ambiciono o vazio, o desguarnecido, o desocupado
Porque existe em mim a necessidade de sofrer
Mas pode ser que o perdido volte a ser encontrado
E o que em mim morreu contigo volte a viver

quarta-feira, 28 de julho de 2010

...

Sou fictício….
Não existo, não me encontro
Sou confusão, sou desordem, distúrbio e desarrumação
Sou tão pequeno, tão módico, tão minúsculo
Que ninguém acredita que sou realidade
E que vivo no sentimento que tantas vezes me suicidou
Porque sofrimento sou eu e a minha felicidade a tristeza…

Ah sou tão feliz literariamente…